MP diz que casal de pastores abriu ao menos sete igrejas evangélicas para lavar dinheiro do tráfico

A ação faz parte de uma operação (chamada de Plata) deflagrada pelo MPRN, que cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão contra o grupo suspeito de lavar dinheiro do tráfico com compra de imóveis, fazendas, rebanhos e até igrejas, em oito estados, além do DF.

A Igreja Assembleia de Deus Para as Nações, em Sorocaba, foi alvo da operação, a qual a polícia cumpriu seis mandados de busca e dois de prisão. Foram apreendidos celulares e documentos.

A análise dos objetos, feita pela Polícia Científica, fará parte das investigações, que vão continuar para determinar se há outras pessoas que também integram o esquema criminoso.

Ainda conforme a polícia, Geraldo e Thais se autodenominavam fundadores e pastores da igreja. Todas teriam sido abertas através de “laranjas”.

Policiais também estiveram em dois condomínios fechados de alto padrão, um prédio comercial e na igreja em Sorocaba. A equipe também foi até um condomínio fechado em Araçoiaba da Serra (SP), e a um imóvel em Itu (SP).

A ação contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, e da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic).

Conforme a corporação, o homem já foi preso em fevereiro de 2019 em Sorocaba, quando deixava a igreja. Na época, ele era procurado por tráfico de drogas e se escondia da polícia usando documentos falsos. Ele tem uma extensa ficha criminal, com passagens por roubo, tráfico de drogas e uso de documento falso.

O suspeito foi encaminhado para a Cadeia Pública de São Roque (SP) e a mulher para a Cadeia Pública de Cesário Lange (SP). Os dois permanecem à disposição da justiça.

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