Homem vestido de dinossauro acalma garoto autista em crise

Com muita sensibilidade e a empatia, um desconhecido ajudou um garotinho em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O homem, que trabalha vestido de dinossauro, conseguiu acalmar um garoto autista, de apenas 6 anos, que teve uma crise enquanto fazia compras com a mãe. E a cena é uma das mais fofas que você verá hoje.

A mãe conta que o homem, vestido de dinossauro, passeou com o garotinho autista até que ele se acalmasse. - Foto: reprodução Facebook

Segundo a mãe, a professora Magali Varela, o pequeno Théo Varela teve uma crise em uma loja de material escolar e o homem a ajudou com muito carinho. Ele segurou a mão do garotinho, caminhou um pouco pelo local, conversou com ele e deu toda a assistência até a crise passar.

A história ganhou a internet após a Magali compartilhar o momento no Facebook. E os comentários só nos mostram o quanto a gentileza e a generosidade ainda são importantes para todos!

Magali explicou que ela estava com Théo comprando o material escolar dele quando tudo aconteceu.

“Nós entramos em uma loja e o excesso de informação visual, mexeu com a capacidade sensorial dele”, contou a mãe.

Segundo Magali, a crise se agravou quando o filho ouviu uma resposta negativa.

“[O Théo] também queria que eu comprasse mais um dinossauro para a coleção dele, mas eu expliquei que não iria poder comprar. Ele ficou muito nervoso, começou a chorar e nós tivemos de sair da loja.”

Segundo ela, o menino só começou a se acalmar depois que o Dino pegou na mão dele e começou a andar pela calçada da Rua Dom Aquino. “Eu sentei como o Théo num banquinho para tentar acalmá-lo, foi então que o Dino apareceu. Ele (Dino) ofereceu pipa, pirulito, mas tudo o Théo recusava. Ele não se importou de ajudar meu filho, teve paciência de tentar acalmar ele”, diz Magali.

A professora explica que o filho ama dinossauros. “Ele falou t-rex antes de pai e mãe. Só em casa ele tem em torno de uns 200 bonecos de dinossauros”, diz. É comum que autistas tenham grande interesse em algo ou em determinado assunto. É o hiperfoco, que no caso do Théo, se manifesta pelo fascínio pelos “Dinos”.

Para tentar facilitar o entendimento das pessoas sobre a condição do filho, Magali costuma vestir o Théo com a camisetinha que tem a estampa do quebra-cabeças colorido, símbolo do autismo. No dia do passeio com o Dino, inclusive, Théo estava com ela.

Apesar dos desafios, Magali acredita que a mentalidade das pessoas sobre o autismo tem mudado aos poucos e ajudado a acabar com o preconceito. A prova disso, são exemplos como o Dino da Rua Dom Aquino.

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