Gerente é morta a facadas por funcionário após advertência em SC
De acordo com o MP, o funcionário agiu por motivo fútil, pois não aceitou uma bronca por ter deixado de cumprir uma determinação da chefia, e não gostou que a vítima externou perante outros funcionários que não se envolveria amorosamente com ele.
No dia do crime, o homem foi embora e retornou momentos depois portando uma faca tática de caça serrilhada e atacou a vítima pelas costas, enquanto ela atendia um cliente, impossibilitando qualquer reação ou resistência. Imagens de câmeras de monitoramento flagraram o ocorrido.
Ainda conforme o MP, o funcionário causou à vítima sofrimento físico intenso e desnecessário provocado pelos múltiplos golpes de faca desferidos em sua cabeça e, ao final do ataque, ele cravou a lâmina de 18,5 cm no crânio da gerente.
O réu foi preso preventivamente dois dias após o ataque e segue em segregação cautelar. O MPSC ofertou a denúncia no dia 15 de agosto. Na ação, o Ministério Público sustenta que o crime deve ser qualificado como feminicídio porque foi baseado na condição de gênero, com menosprezo à condição de mulher da vítima.
Com a morte da gerente na terça-feira, o Ministério Público requereu que o julgamento vá a Júri Popular, tendo em vista a prática de crime doloso contra a vida. Além da condenação à pena de reclusão, foi requerida a fixação de valor mínimo para a reparação dos danos causados à vítima.
"A 1ª Promotoria de Justiça de Criciúma já adota os procedimentos necessários para aditar a denúncia e processar o autor do crime por homicídio consumado. O aditamento da denúncia ainda não foi realizado, pois aguarda o cumprimento das diligências que foram requeridas, no dia 23 de agosto de 2022, pela 1ª Promotoria de Justiça", informou o MP em nota oficial.
Covardev
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